Freguesia de Mouçós


A freguesia de Mouçós pertence ao Distrito, Concelho e Diocese de Vila Real e fica situada a 5 km a ND da sede do concelho. É constituída por 20 localidades; Lage, Lagares, Sanguinhedo, Aboboleira, Jorjais, Sigarrosa, Ponte, Piscais, Bouça da Raposa, Compra, Bouça, Varge, Alfarves, Pena de Amigo, Tojais, Sequeiros, Magarelos, Alvites, Merouços, Abambres-Gar, maioritariamente rurais.
A antiga Freguesia de Mouçós foi uma reitoria da apresentação da Casa do Infantado. Antes, fora abadia até ao tempo do Marquês de Vila Real, D. Miguel de Meneses que, por bulas apostólicos, a reduziu a reitoria. Funcionaram nesta paróquia quatro confrarias: a de Nossa Senhora, a do S. Nome de Jesus, a do Mártir S. Sebastião e a de S. Gonçalo. Este funcionamento, também, a irmandade do Divino Salvador, que é hoje o protector da Freguesia.
Pertenceu à Arquidiocese de Braga até 1922, ano em que foi criada a Diocese de Vila Real. Antigamente os seus limites geográficos eram muito mais extensos do que os actuais, sobretudo a norte, onde se estendia até as freguesias de Telões e de Vreia de Jales, incluía a freguesia de S. Tomé.
Origem do seu nome, segundo a tradição local, aliás apadrinhada por muitos pretensos filólogos, o topónimo Mouçós teve origem nas duas palavras latinas “mous solus” que significa um monte só ou só monte. A enciclopédia Luso-Brasileira diz que Mouçós surge em 1220 com os nomes Boucoos, Baucoos e Bouzoos, e em 1258 como paróquia de Mouzoos.
Portanto segundo este documento, o primeiro nome da Freguesia foi Boucoos ou Bouçós e o segundo Mouzoos. A freguesia teve dois nomes: Bouçós e Mouçós. Bouçós foi o primeiro e Mouçós o ultimo. Pode-se, pois, deduzir que Mouçós derivou de Bouçós e não de “mous solus”, que aliás não tem justificação possível, numa altura em que o povo já não falava nem compreendia a língua latina.

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